Uma preocpação crescente do setor leiteiro é o aumento da importação do produto. Conforme informação da Revista Leite Integral, em 2010 as importações superaram em muito as exportações, numa diferença de 113 mil para 58 mil toneladas, sendo que apenas neste primeiro trimestre o Brasil já importou 29 mil toneladas, enquanto vendeu apenas 4,8 mil.
Diante desse quadro, podemos constatar, de plano, dois grandes problemas: o primeiro diz respeito ao aumento da concorrência, que, em um setor matéria-prima primária, pode gerar uma desvalorização ainda maior. A concorrência é sempre benéfica ao consumidor em um primeiro momento, porém devemos pensar também que a baixa de preços por um longo período pode levar à falência os pequenos e até mesmo os grandes produtores. Além disso, a concorrência deve ser justa, ou seja, o leite não pode ser importado a preço inferior ao praticado em nosso país. Quando isso acontece, ocorre o chamado dumping, uma prática comercial internacional ilícita pelos efeitos danosos à indústria nacional. Medidas antidumping incluem a aplicação de alíquotas para que o produto importado passe a ter preço compatível no mercado interno.
O segundo problema levantado é por qual razão o Brasil necessita importar tal quantidade de leite, se é um dos países com maior área aproveitável para agropecuária, seja em extensão, clima, pastagens etc. Está claro que o país aproveita pouco - e muito mal, o seu potencial. Não fosse assim, não apenas precisaria importar menor quantidade do produto, como também poderia se tornar um grande exportador.
A boa notícia é que, como se nota, a demanda é grande, e isso serve de incentivo para que o produdor não desanime. A propriedade bem organizada e com manejo correto do rebanho, e que prima pela qualidade do leite, pode produzir quantidade de leite superior àquelas mal organizadas, ainda que com mais animais. De nada adianta um grande rebanho sub-aproveitado, ou seja, sem alimentação correta/ suficiente, acompanhamento veterinário e planejamento da propriedade. Nesse setor, formado por milhares de pequenos produtores, cada pequeno gesto faz uma grande diferença!
E vocês, o que acham?
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Planejamento para as épocas de chuva e de seca
Esta semana saiu uma matéria informando sobre o comprometimento da produção de leite e queijo na baixada cuiabana, em razão das chuvas intensas e constantes que atingem a região. Aqui no estado de São Paulo a situação também não é muito diferente, mas é aí que entra a importância do planejamento na atividade leiteira, assim como em qualquer outra atividade comercial.
Com certeza muitas vezes não é possível prever alguns eventos da natureza, que acabam prejudicando a produção de um ano inteiro, mas o produtor deve sempre estar atento às épocas em que chuvas ou secas são mais frequentes, já garantindo, de antemão, alimentação para o seu rebenho nesses períodos.
A melhor saída é a relização de silagens (que pode ser de milho, cana, sorgo), para garantir a alimentação dos animais nos peridos em que não é possível contar apenas com o pasto, uma vez que a alimentação do rebanho está DIRETAMENTE ligada a sua produtividade!
O site da Embrapa traz informações muito interessantes sobre a realização de silagem, para mais informações cliquem aqui!
Com certeza muitas vezes não é possível prever alguns eventos da natureza, que acabam prejudicando a produção de um ano inteiro, mas o produtor deve sempre estar atento às épocas em que chuvas ou secas são mais frequentes, já garantindo, de antemão, alimentação para o seu rebenho nesses períodos.
A melhor saída é a relização de silagens (que pode ser de milho, cana, sorgo), para garantir a alimentação dos animais nos peridos em que não é possível contar apenas com o pasto, uma vez que a alimentação do rebanho está DIRETAMENTE ligada a sua produtividade!
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
Alta no mercado leiteiro!
Saiu no Estadão de ontem (06/04/2011), no caderno Agrícola, uma boa notícia para os produtores de leite: além do preço estar em alta, a matéria afirma que é o investimento dos pequenos produtores em tecnologia que poderá transformar o país em um exportador de leite!
Para conferir, clique "aqui ".
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