segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Manutenção da ordenhadeira

Olá!


Hoje irei postar aqui um vídeo, explicando um pouco sobre a manutenção das teteiras.

Veja que o produtor deve estar atento à troca das borrachas, pois materiais desgastados também podem ser focos de contaminação e, consequentemente, levar doenças - inclusive mastite, ao rebanho.


Esta semana ainda postarei mais vídeos mostrando como funciona a ordenha mecânica.

Espero que gostem!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Procedimentos de manejo - ordenha mecânica

Bom dia a todos!!!

Ontem foi a vez da ordenha manual, e hoje vou colocar os procedimento de manejo da ordenha mecânica. Como já disse, vocês podem imprimir, plastificar e colar em sua sala de ordenha, para não esquecer o passo a passo!


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Procedimentos de manejo - ordenha manual

Pessoal,

bom dia.

Hoje vou colocar aqui no blog um esquema resumido com os procedimento de manejo da ordenha manual. Você pode inclusive imprimir, plastificar e colar em sua sala de ordenha, para não esquecer o passo a passo!


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dicas para higienização da ordenha

Olá pessoal!
Hoje vou falar um pouco sobre a higienização da ordenha. Devemos prestar atenção especial ao processo de higienização, pois caso o mesma não seja realizado da forma correta, estaremos contaminando os equipamentos de ordenha e, consequentemente, teremos uma alta contagem bacteriana no leite e uma possível contaminação dos tetos dos animais com microorganismos indesejáveis.
Assim, ao realizarmos a ordenha, de forma calma e consciente, devemos realizar a limpeza dos equipamentos da seguinte forma:
1 – lavar o equipamento em água corrente, até sair o excesso de leite das mangueiras e teteiras;
2 – introduzir no equipamento água a temperatura de 70º C , para que facilite a saída dos resíduos de leite das mangueiras, juntamente com um detergente clorado; a temperatura de saída da água deverá ser de mais ou menos 45ºC, não podendo esfriar muito alem disso pois caso contrário o equipamento não será limpo corretamente. Esse procedimento deve durar cerca de 10 minutos, e a temperatura deverá ser aferida sempre com um termômetro;
 3 – após a entrada do detergente clorado, devemos lavar novamente com água corrente, para que saia todo o resíduo do desinfetante;
4 – deixar os equipamentos em um local seco e arejado preferencialmente pendurados conforme as fotos abaixo:



 Já as fotos a seguir mostram o que jamais deverá ser feito: equipamentos no chão e sem limpeza alguma:



A lavagem com ácido pode ocorrer diariamente, se realizada em pequena dosagem, ou semanalmente, em maior dosagem. Aqui devemos tomar cuidado com uma coisa muito importante: a lavagem com o ácido deverá ocorrer sempre depois da última passagem de água corrente, pois caso coloquemos o ácido logo após a lavagem com detergente clorado, ocorrerá a chamada “pedra do leite”, que nada mais é que uma reação entre o ácido e o cloro. Por isso, bastante atenção neste item!
E para quem faz a ordenha de forma manual, da mesma forma deve ser realizada a lavagem de seus utensílios e uma vez por semana a lavagem “especial”, com água quente e cloro, retirando assim todos os resíduos de leite de baldes, peneiras e outros equipamentos.
Pessoal, quem tiver alguma dúvida, quanto aos produtos e dosagens, ou mesmo sugestão de tema que gostaria de ver aqui, é só enviar o comentário que farei o possível para ajudar!!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Métodos de prevenção da mastite III - teste da caneca de fundo escuro

O teste da caneca de fundo escuro serve para mostrar a ocorrência de mastite clínica no animal. 
Antes de os animais serem ordenhados, deverá ser retirado um jato de leite de cada teto, em cima do fundo escuro da caneca, devendo ser observado se há formação de grumos ou não.
Caso haja a formação de grumos, o animal apresenta a forma clínica da doença, devendo ser separado do rebanho e ordenhado por último. Tal medida deve ser adotada para que não favoreçamos a transmissão dessa enfermidade ao rebanho e para que o mesmo possa ser tratado; o animal contaminado deverá permanecer por um período indeterminado (dependerá do tratamento) em último na linha de ordenha. Também devemos observar o período de carência do remédio utilizado, para que não seja contaminado o leite de outros animais, devendo ser descartada a produção deste animal contaminado.
Dessa forma, posso concluir que este teste deve ser feito em todas as ordenhas, e em todos os animais a serem ordenhados, e é de extrema eficiência, tanto nos cuidados da produção quanto dos animais.
Outro ponto positivo do teste da caneca é o rápido diagnóstico da enfermidade, possibilitando assim um tratamento mais eficiente dos animais contaminados.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Certo ou errado?

Bom dia a todos! Hoje irei postar algumas fotos de ordenha e gostaria que analisassem e tirassem suas próprias conclusões: o que está certo ou errado? Iremos comentando caso a caso.

Foto nº 1: certo ou errado?


R: Certo. A foto acima indica ótima imersão de iodo nos tetos do animal (pós-dipping), o que ajudará em um rápido fechamento do canal de leite, devendo ser feito esse procedimento em todos os animais ordenhados, evitando assim a mastite e sua transmissão.

Foto nº 2: certo ou errado?


R: Certo. A foto acima indica a possibilidade da realização do pré-dipping mesmo para aqueles produtores que não queiram gastar com utensílios de ordenha; nesta foto, o clorexidine está armazenado dentro de uma garrafa pet

Foto nº 3: certo ou errado?


R: Certo. A foto acima indica um curral em boas condições de higienização e desinfecção. No caso, se o produtor não tiver condições de lavar a sala de ordenha, é possível a raspagem diariamente, como na foto, com a desinfeção a cada 15/20 dias com cal virgem; é uma forma barata e eficaz de mantermos um controle dentro da sala de ordenha.

Amanhã falaremos um pouco sobre o teste da caneca de fundo escuro.Até lá!

Fotos: arquivo pessoal

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Métodos de prevenção da mastite: II - Pós-dipping

Ao terminar a ordenha do animal, o ordenhador deverá realizar o pós-dipping, ou seja, utilizará novamente uma solução a base de iodo ou clorexidine, ou outros produtos, deixando o teto do animal por no mínimo dois segundos dentro da solução.
Esse procedimento deve ser feito com calma,  pois será ele que irá acelerar o processo do fechamento do canal do leite, aberto em razão da ordenha, evitando a entrada de bactérias. Assim, com essa outra ferramenta iremos diminuir bruscamente a contaminação por agentes microbianos que estão nos currais (maior índice de contaminação), devendo o mesmo ser feito em todos os animais do rebanho, independentemente de sua forma de ordenha (com bezerro ou sem bezerro).
Muitas vezes, alguns produtores costumam dizer que não há necessidade de realizar o pós-dipping em ordenhas com bezerros, pois este irá mamar na saída do curral; isso, por um lado, é verdade, poisa o bezerro irá mamar e retirar o desinfetante do teto da vaca, mas, por outro, ao realizar o pós- dipping o produtor estará imunizando seu animal dentro do curral, onde está o maior foco de contaminação da mastite.


O que aconselho sempre é realizar o pós-dipping com iodo, pois este é um elemento também importante apara o desenvolvimento do bezerro.
Dessa forma, realiza-se o pré-dipping com clorexidine e o pós-dipping com iodo, protegendo seu animal com duas fórmulas de desinfetantes, o que é uma ótima coisa.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Métodos de prevenção da mastite: I - Pré-dipping

Bem pessoal, conforme o combinado, irei comentar sobre a prevenção da Mastite, mas como existem várias coisas a serem ditas, irei demorar alguns dias.
Começarei falando sobre o pré-dipping, uma ferramenta usada na atividade leiteira, antes do ínicio da ordenha e que nos traz muitos resultados positivos, como uma desinfecção dos tetos antes de os animais serem ordenhados, seja de forma mecânica ou manual.

O Pré-dipping pode utilizar como base alguns desinfetantes, como clorexidine, iodo,  entre outros  (se tiverem alguma dúvida quanto ao percentual do produto utilizado, podem me escrever que faalarei de caa um). Assim, o teto, após ser imergido na solução, deverá o ser seco, lembrando sempre que essa secagem deverá ser feita com papel toalha e NÃO com panos. Assim conseguiremos retirar uma grande camada de microorganismos que seriam levados até o leite e também estamos fazendo uma estimulação nos receptores de ocitocina da vaca, localizados nos tetos dos animais, e por meio desse processo o animal acaba ficando mais relaxado.
Na prática, posso dizer com certeza que esse método é muito eficaz, seja feita a ordenha em vacas sem ou com bezerros. Uma dúvida muito comum é "devo fazer o pré-dipping em vacas que são pojadas pelos  bezerros?”. A resposta será sempre positiva, pois temos que realizar o pré-dipping nas vacas independente de como forem ordenhadas, pois estaremos tentando deixar o tetos desses animais o mais estéril possível, para posteriormente colocarmos a ordenha, ou até mesmo as mãos no caso das ordenhas manuais (e, neste caso, claro que as mãos deverão estar muito bem lavadas).

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ainda sobre a mastite - tratamento dos animais

Ontem falamos sobre mastite e podem ter certeza de que não vou esquecer de postar fotos ilustrando vários casos de mastite, seja ela ambiental ou adquirida em currais pela má higienização dos utensílios de ordenhas!!!

Muitas coisas ocorrem durante uma ordenha, e nós devemos prestar bastante atenção em todos esses procedimentos. O animal não nos responde como uma pessoa, então devemos perceber o seu jeito, se estão bem, com dores, se apresentam algum comportamento diferente, o que deve ser feito diariamente e em cada ordenha.

Assim, o ordenhador deve todos os dias, em primeiro lugar, estar calmo, o que nem sempre acontece na prática. É comum vermos ordenhadores que, nervosos por algum motivo outro motivo, acabam descontando nos animais de ordenha e prejudicando parcial ou até mesmo  totalmente a produção daquele dia.

Às vezes, por mais que seja difícil mudar a forma de agir de um produtor, devemos tentar isso, pois essas questões são como “custos invisíveis”, ou seja, ele  não está computando isso em seu custo mensal, muito menos em seu balanço anual, mas acabam influindo em seu orçamento. São vizualizadas somente na prática, por um bom observador!    

A partir de amanhã, começaremos a falar sobre as formas de prevenção da doença!

Fiquem à vontade para usar este espaço também para tirar dúvidas!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dicas para prevenção da mastite

Olá a todos! Antes de iniciar este primeiro post “oficial”, gostaria de explicar aqui o intuito desse blog: é trazer um pouco de minha experiência, na prática, com a atividade leiteira, pois sei que são poucos os livros que falam sobre práticas na atividade de leite e o que acontece realmente no dia-a-dia da ordenha!!!!!!

Praticamente cresci em uma ordenha e, há 2 anos, me formei no curso de Medicina Veterinária, feito sempre pensando nessa atividade (leiteira). Dessa forma, espero que possa contribuir um pouco com minhas experiências, tentarei ser o mais prático possível para que todos entendam e também espero poder responder às dúvidas de todos.

Vamos lá!

Vou começar este blog falando um pouco sobre a mastite: é uma doença que pode acometer tanto vacas em lactação quanto vacas “secas” (não produtoras de leite).

A porta de entrada dessa enfermidade, muitas vezes (ou quase sempre) é a mau higienização no momento da ordenha. Isso permite que a bactéria penetre pelo canal do leite, o qual se abre para a ejeção do mesmo, sendo que esse canal é um ambiente muito propício para a bactéria se reproduzir, em razão de seu microclima adequado, com temperatura ideal, umidade etc.

Porém, é possível evitar a doença e irei falar um pouco, a cada dia, das principais formas de prevenção, como pré dipping, pós dipping, teste da caneca de fundo escuro, dentre outros. Mas não se esqueçam de que o principal é sempre mantermos a higiene pessoal durante a ordenha, a qual evitará ao máximo a chegada da bactéria no úbere da vaca.

Devemos ainda lembrar das bactérias AMBIENTAIS são também causadoras de mastites, e também falarei delas.

É importante lembrar também que a vaca, no momento em que “perde um peito” (1/4 de seu aparelho mamário) devido a infecção; também sofrerá um decréscimo considerável em seu valor de mercado, ou até mesmo a não aceitação daquele animal perante outros produtores de leite.

E mais, esse animal já acometido uma vez poderá ter mais facilidade para contrair novamente a doença, pois poderá ficar com um canal de leite aberto (chamadas de vacas moles) ou, ao contrário, ficar com o canal do leite muito duro, causando a demora na ejeção do leite e podendo levar a algum tipo de mastite por retenção de leite no aparelho mamário e, consequentemente, bactérias.

Assim podemos dizer que uma vaca produtora de leite ao se infectar irá reduzir consideravelmente sua produção, o que consequentemente causará um dano também considerável no bolso do produtor, devido a essa perda de produção e gastos também com remédios.

Amanhã tem mais!


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bem-vindo ao blog Qualidade do Leite!!

O site Qualidade do Leite agora apresenta uma nova ferramenta: o blog Qualidade do Leite.

Por aqui, iremos levar com maior agilidade a você, seja produtor ou consumidor, informações, notícias e novidades sobre o mundo do leite.
                           

    Um blog sobre leite, de qualidade!