Ao terminar a ordenha do animal, o ordenhador deverá realizar o pós-dipping, ou seja, utilizará novamente uma solução a base de iodo ou clorexidine, ou outros produtos, deixando o teto do animal por no mínimo dois segundos dentro da solução.
Esse procedimento deve ser feito com calma, pois será ele que irá acelerar o processo do fechamento do canal do leite, aberto em razão da ordenha, evitando a entrada de bactérias. Assim, com essa outra ferramenta iremos diminuir bruscamente a contaminação por agentes microbianos que estão nos currais (maior índice de contaminação), devendo o mesmo ser feito em todos os animais do rebanho, independentemente de sua forma de ordenha (com bezerro ou sem bezerro).
Muitas vezes, alguns produtores costumam dizer que não há necessidade de realizar o pós-dipping em ordenhas com bezerros, pois este irá mamar na saída do curral; isso, por um lado, é verdade, poisa o bezerro irá mamar e retirar o desinfetante do teto da vaca, mas, por outro, ao realizar o pós- dipping o produtor estará imunizando seu animal dentro do curral, onde está o maior foco de contaminação da mastite.
O que aconselho sempre é realizar o pós-dipping com iodo, pois este é um elemento também importante apara o desenvolvimento do bezerro.
Dessa forma, realiza-se o pré-dipping com clorexidine e o pós-dipping com iodo, protegendo seu animal com duas fórmulas de desinfetantes, o que é uma ótima coisa.
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